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Letras de músicas - letra de música - letra da música - letras e cifras - letras traduzidas - letra traduzida - lyrics - paroles - lyric - canciones - A COMéDIA DOS ERROS - A286 - música e letra

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A Comédia Dos Erros letra


Acabou o teatro, eu sei o que cês pensa
Pode tirar o sorriso de orelha a orelha
Sei que é tudo média e vocês joga areia
Seu olhar não nega o quanto me odeia
Minha cor te enoja o olho aterroriza
Minha cor é piada não sensibiliza
Sou tudo aquilo que cês hostiliza
Quando puder na melhor me extermina
Que eu sei!

Ousado feito Rosa Parks
(Nós tumultua), rapaz
Então não espere tempos de paz
Enquanto houverem leis desiguais
Sem mais, sem mais
Deixa eles pensar que nós tá de chapéu
Vai entender que silêncio nem sempre
É o consentimento do réu
Pow pow pow pow pow
A convivência pacífica no paraíso
Da miscigenação racial, da democracia
Onde o herói nacional dos pivete não tem patente
Mas, também carrega arsenal de uso restrito
Transbordando os pentes
Ra ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta
É que invés de banana aqui jogam pistolas
Pra se divertir em seus jogos vorazes
Com nós se matando por ponto de droga
Pra exibir seu vídeo portando fuzil envaidecido
Com o do gambé no final agora com você lotado de tiro

O barato é louco moleque
(São os jogos antropológicos), 2017
É que nem todo filho de escravo
Tentou o ouro da olimpíada
Pra antagonizar sua teoria supremacista
Só que em meio aos nossos
Em conflitos ostentando as treta
Já nem sei se progresso é
Expor família, os cordão, as buce
Sei que aqui é a mesma tecla se o jogo continua
Ciência dos baleado, filosofia da rua
Não é rap pra entreter os moleque
Com teor humorístico
É pra destroçar o hipnotismo
Expondo o sutil mecanismo político
E morrer junto com essa porra
Eu e meus versos anacrônico
Frustrando os cu que pensou
Que as nota vinham antes do amor
Aqui não!

Acabou o teatro, eu sei o que cês pensa
Pode tirar o sorriso de orelha a orelha
Sei que tudo é média e vocês joga areia
Seu olhar não nega o quanto me odeia
Minha cor te enoja o olho aterroriza
Minha cor é piada não sensibiliza
Sou tudo aquilo que cês hostiliza
Quando puder na melhor me extermina que eu sei

Minha consciência não raro
Me fez varar noite em claro
Dar procedência ao legado
De Gandhi, Martin e Malcolm
Ver que meu peito baleado
Não é acaso, é mercado
Material pra campanha política de estado
Por isso não estranha o descaso
Com o corpo do pai de família
O polícia assassinado
Sempre vai justificar a chacina
Um peso e duas medida é natureza, fato
Onde mãe que rouba ovo de páscoa
Tem pena maior que réu da Lava-jato
E quando não matarem sua filha
Na escola com bala perdida
Matam na negligente burocracia
Com a ambulância sem gasolina
Pra dor exclusiva familiar
Porque o desfecho popular é preciso
Como Francisco Erasmo Rodrigues de Lima
E seu ato esquecido
Como atentado em país Africano
Com recorde de morto e ferido
Sem bandeira, homenagem
Sentimento compassivo
Queria ter o dom pra quebrar o feitiço
O mito da caverna pra pai e professor
Acreditar que é possível
Educação no mínimo nível Coreia
Vê que a Black Face do arrombado
Não é engraçado
É seu salário justificado, você ridicularizado
Que no semáforo fechado, na saída do 'taú
Não somos macacos, não somos todos Maju
Ninguém quer gesto solidário
Só que cumpram a constituição certo
Pra não associarem diplomata à cota
Subtraindo seu mérito
Sem apreço por hits de festa
Meu destino é o fim em verso anacrônico
Frustrando os cu que pensou
Que as notas vinham antes do amor
Aqui não!

Acabou o teatro, eu sei o que cês pensa
Pode tirar o sorriso de orelha a orelha
Sei que é tudo média e vocês joga areia
Seu olhar não nega o quanto me odeia
Minha cor te enoja o olho aterroriza
Minha cor é piada não sensibiliza
Sou tudo aquilo que cês hostiliza
Quando puder na melhor me extermina
Que eu sei!

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